quarta-feira, 6 de novembro de 2013

PREVER O CRESCIMENTO ESTATURAL FACILITA E DIRECIONA A TOMADA DE DECISÕES TERAPÊUTICAS EM DIVERSAS PATOLOGIAS LIGADAS AO CRESCIMENTO INFANTO–JUVENIL, PRÉ–ADOLESCENTE, ADOLESCENTE ATÉ O FECHAMENTO DAS CARTILAGENS EPIFISÁRIAS, ESPAÇOS CARTILAGINOSOS QUE SÃO RESPONSÁVEIS PELO CRESCIMENTO NESSAS FASES; DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO; ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA – FISIOLOGIA.

Apesar do padrão mais fácil de chegarmos ao Zenith de um tratamento importante, que afetará humanos desde a fase intra-útero até a fase adulta ser o protocolo (atlas) de Greülich et Pyle, nunca devemos nos esquecer de outros segmentos de humanos em fase de crescimento, como os ossos longos de outras regiões do corpo, tomando cuidado com a superposição dos mesmos. Outros métodos como Oxford, índices de Eklof et Ringertz, os de Martins et Sakima, a análise de Hassel et Farman e laterais e a avaliação dentária em radiografia panorâmica pelo software Scan e pelo sistema telerradiografias Bon Expert, são alguns que podem ser utilizados. O mais utilizado é o de Greülich et Pyle da Universidade de Stanford, que vem sendo atualizado desde a década de 50 e se convencionou que devido a assimetria das mãos o ideal, se possível, é radiografar a mão e punho esquerdo. Entretanto, devido a fatores externos, não é impossível, que mesmo não estando abertas as cartilagens da mão, as extremidades dos ossos longos ainda podem apresentar espaço para crescimento com cartilagens abertas. A interrupção do crescimento estatural coincide com o fechamento conjunto das cartilagens. Ao nascerem, apenas as metáfises dos ossos longos estão presentes. Os ossos longos são aqueles que crescem principalmente por elongação em uma epífise, na extremidade do osso em crescimento. São ossos longos o fêmur, a tíbia e a fíbula dos membros inferiores; o úmero, o rádio e a ulna dos membros superiores (braço e antebraço) e as falanges dos dedos. Os ossos longos das pernas compreendem quase metade da altura adulta. Os outros componentes esqueléticos primários da altura são a espinha dorsal e o crânio. À medida que uma criança vai crescendo, as epífises se tornam calcificadas e aparecem nos raios-X, assim como os ossos carpo e tarso das mãos e dos pés, separados na radiografia por uma camada invisível de cartilagem onde boa parte do crescimento está ocorrendo. Conforme os níveis de esteróides sexuais são secretados durante a puberdade, a maturação do osso acelera, e o osso começa a se aproximar do tamanho e da forma que terá na idade adulta. 
As porções restantes de cartilagem das epífises tornam-se mais finas. Quando as zonas cartilaginosas desaparecem, se diz que as epífises estão "fechadas", pois não haverá mais crescimento dos ossos. Uma pequena porção de crescimento da espinha dorsal conclui o crescimento de um adolescente. Portanto, diversos hormônios e substâncias bioquímicas estão atrelados ao crescimento estatural infanto- juvenil, adolescente, incluído os hormônios sexuais que desencadeiam a puberdade, mas a mesma terá o seu princípio precocemente pelos 7,1/2 a 8 anos de idade com a produção dos hormônios sexuais, e seu ápice podendo variar de gênero, pois as meninas a princípio produzem de forma linear quase o dobro do hormônio de crescimento no início de sua liberação, já os meninos liberam em forma de pulsos, sendo o nível de produção do hormônio de crescimento 50% inferior o das meninas, mas a liberação dos meninos se prolonga por um período mais extenso que o das meninas, fazendo com que sua estatura seja maior que as meninas. Temos que levar em conta os fatores parentais genéticos, mas também os fatores ambientais, como nutrição, doenças, exercícios, e aspectos biopsicossociais. Os exames devem ser efetuados próximos à consulta médica com o endocrinologista.
Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neuroendocrinologista

CRM 20611


Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologista – Medicina Interna 
CRM 28930

Como Saber Mais:
1. A baixa estatura refere-se a qualquer pessoa que esteja significativamente abaixo da altura média de uma pessoa da mesma idade e sexo... 
http://baixaestaturaecrescimento.blogspot.com/

2. Se a altura de uma criança é mais do que 2 DP abaixo da altura média de outras crianças da mesma idade e sexo, diz-se que a criança tem baixa estatura...

http://baixaestaturaedoencas.blogspot.com

3. A baixa estatura que não tem causa médica (baixa estatura idiopática) pode ser devido a: retardo do crescimento constitucional. As crianças são pequenas para a sua idade, mas estão crescendo a uma taxa normal...
http://crescimentobaixaestatura.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Daughaday WH, Hall K, Raben MS, Salmon WD, Van Der Brande JL, Van Wyk JJ. Somatomedin: proposed designation for sulphation factor. Nature 1972;235:107; Green H, Morikawa M, Nixon T. A dual effector theory of growth hormone action. Differentiation 1985;29:195-8; Isaksson OGP, Lindahl A, Nilsson A, Isgaard J. Mechanism of the stimulatory effects of growth hormone on longitudinal bone growth. Endocr Rev 1987;8:426-38; Sjögren K, Liu JL, Blad K, Skrtic S, Vidal O, Wallenius V, et al. Liver-derived insulin-like growth factor I (IGF1) is the principal source of IGF1 in blood but is not required for postnatal body growth in mice. Proc Natl Acad Sci USA 1999;96:7088-92; Baker J, Liu J-P, Robertson EJ, Efstratiadis A. Role of insulin-like growth factors in embryonic and postnatal growth. Cell 1993;75:73-82; Hwa V, Oh Y, Rosenfeld RG. The insulin-like growth factor-binding protein (IGFBP) superfamily. Endocr Rev 1999;20:761-87; Giustina A, Veldhuis JD. Pathophysiology of the neuroregulation of growth hormone secretion in experimental animals and the human. Endocr Rev 1998;19:717-97; Gaylinn BD. Molecular and cell biology of the growth hormone-releasing hormone receptor. Growth Horm IGF Res 1999;9:37-44.; Baumann G. Growth hormone heterogeneity in human pituitary and plasma. Horm Res 1999;51(Suppl 1):2-6; Lewis UJ, Sinha YN, Lewis GP. Structure and properties of members of the hGH family: a review. Endocr J 2000;47(Suppl l):S1-S8.


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